O testemunho de uma mãe heróica
Poucos anos atrás, tinha certa moça que foi para a Universidade e, com muitas amigas conquistadas lá ela se tornou muito espertinha, muito “dona de si, independente, abandonando os velhos ensinamentos da sua terra que ela obteve da mãe num lar do interior”.
Após uns dois anos, a garota resolveu visitar a sua mãe. A jovem escreveu um telegrama a sua mãe e lhe disse que chegaria a determinado ônibus, informando à mãe a data e o horário de chegada. Pediu que a mãe fosse espera-la na rodoviária. Contudo, ela trouxe outra coleguinha consigo, a qual também não valorizava a família nem os valores humanos, como a gentileza, o afeto, a solidariedade, daquele tipo de garota sofisticada, que julgam saber de tudo, que se acha a tal.
E quando ela chegou à rodoviária e começou a sair do ônibus, ela olhou em volta e ali estava a sua mãe, fazendo tudo para enxergar, para ver onde a sua filha estava. E quando a menina, que estava com ela, viu-a com sua face toda cheia de cicatrizes e suas mãos queimadas; a senhora tinha uma aparência terrível, envelhecida e engelhada. E a amiga, que acompanhava a filha daquela senhora, disse para ela:
- “Eu gostaria de saber quem é aquela velha coisa de aparência lamentável?”.
E a menina estava com vergonha de sua mãe, disse:
_ “Eu não sei. Eu não sei quem é ela”.
E a mãe, quando viu a sua filha, correu até ela e lançou seus braços ao redor dela, e começou a beijá-la.
A filha, que não queria estar afiliada com tal pessoa, temendo que alguém riria e zombaria dela, empurrou-a e disse:
_ “Eu não lhe conheço. Você se enganou de pessoa”.
Aconteceu de haver um homem, um motorista de ônibus ali perto. Ele agarrou aquela mocinha pelo ombro e disse:
_ “Que vergonha, sua miserável! Eu lembro muito bem do que aconteceu”.
E as pessoas se reuniram para ouvir o que havia acontecido. Ele segurou a moça assim, e disse:
_ “Esta mocinha, quando não tinha nem seis meses de idade, estava em seu bercinho nos quartos em cima. E sua preciosa mãe, era a mulher mais linda que eu já vi”, disse o velho condutor. “A casa pegou fogo enquanto sua mãe estendia roupas. E todos os vizinhos correram, gritando, eles tinham visto aquilo. A mãe não tinha notado aquilo. Foi no lado da varanda da casa. E as labaredas haviam tomado conta, e subiam para o ar”.
E continuou: “Eles não puderam segurar aquela mãe fora de si. O seu bebê estava lá em cima!” E disse: “Todos gritaram: 'Você não pode penetrar naquelas chamas'"!”Mas ela agarrou o lençol que estava em sua mão, que estava pendurando, e era um lençol molhado. E ela o jogou ao redor de si, e através das chamas ela foi, e subiu as escadas, não pensando em seu próprio perigo. Então quando ela chegou ali, ela sabia que não podia enrolar o lençol em si mesma para voltar. Mas, para salvar a beleza da sua filha que a seguiria, ela enrolou o neném no lençol, e correu através das chamas, com sua face e mãos e braços descobertos. E aquilo queimou a carne do seu corpo, e contraiu o rosto até os ossos, e a desfigurou, queimou o seu cabelo, e o - o. tudo até chegar aos ossos de seus dedos”.
Disse: “Ela ficou feia, para que você pudesse ficar bonita. Ela foi privada da sua beleza, ela foi privada de tudo que ela tinha, para poder salvar você. E então você fica ao e se envergonha desta preciosa mãe?”.
Para Sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.
Homenagem do Ensino Fundamelntal I
Homenagem das Professoras do Fundamento I às mães dos alunos da EMEO |
Homenagem às mães do Ensino Fundamental II e Médio
A todas as mamães da Escola Maria Estrela, nossos parabéns!